De acordo com o Código de Ética do profissional de Psicologia, “é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”. Psiquiatras e psicoterapeutas em geral devem assegurar a privacidade de seus pacientes para que haja sucesso em seus atendimentos.
Quem busca qualquer tipo de terapia precisa de um local que promova a privacidade e traga confiança. “O ambiente, ou setting como chamamos, precisa ser levado em consideração quando analisamos a questão do sigilo de informações. Portas e janelas devem possuir garantias de que a conversa dentro da sala não saia para o ambiente externo ao da terapia”, explica a psicóloga Cristina Bonilha Branco.
Mesmo ao utilizar dispositivos remotos, o profissional deve tomar cuidados extras para que as consultas não sofram com barulhos ou que sejam ouvidas por pessoas que não façam parte do ambiente.
A Telemedicina é uma forma para realizar consultas a longa distância. Foi aprovado ontem (31) pelo Senado um projeto de lei que libera o uso da Telemedicina (exclusivo aos médicos). Por conta da pandemia do novo coronavírus, esta foi a forma para garantir a integridade de médicos e pacientes, além de desafogar hospitais e centros de saúde.
“Mesmo em vídeo conferência, nós – os profissionais de Psicologia, por exemplo -, precisamos assegurar ao paciente que estamos em um local sigiloso. Dessa forma, mesmo à distância, o ambiente deve gerar confiança àquela pessoa que realiza a consulta”, conclui Cristina Branco.