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De acordo com reportagem divulgada em 12 de maio pelo Jornal Online do Espírito Santo, a Folha de Vitória, o inimigo invisível desta quarentena não é apenas o vírus do COVID – 19, mas sim o barulho em excesso dentro das residências.

O texto chama a atenção para o fato de várias pessoas habitarem uma casa ao mesmo tempo e, com isso,  os altos volumes de som misturados, como aspirador de pó, liquidificador, televisão etc acarretam danos à audição.

Ainda segundo a matéria, “o barulho pode ser também a causa mais provável do zumbido e, muitos pacientes que apresentam zumbido nos ouvidos, também têm problemas auditivos. Estudo conduzido pelo Grupo de Pesquisa em Zumbido da Faculdade de Medicina da USP comprovou que o zumbido pode ser o primeiro sinal de perda auditiva; 34,7% dos pacientes atendidos no grupo tiveram a exposição a ruídos como uma das causas do zumbido. O zumbido pode variar de intensidade de pessoa a pessoa, indo desde um pequeno incômodo até um forte ruído que causa grande estresse e dificulta a execução das tarefas do dia a dia”.

Bem-estar – A Finland zela pela saúde e qualidade de vida das pessoas e ressalta a importância do conforto termoacústico, seja em casa ou no trabalho. “Temos ciência de vários estudos que mostram o quanto ruídos incômodos afetam a nossa saúde e que os níveis de som devem ser levados a sério”, afirma Marcio Alexandre Moreira, especialista em Acústica da empresa.

Confira abaixo uma tabela com níveis médios de ruídos (recomendado até 45 decibels dB):

  • 5 dB: respiração
  • 94 dB: aspirador de pó
  • 130 dB: avião a jato durante a decolagem a 300m de distância
  • 35 e 40 dB: níveis recomendados para salas de reunião
  • 45 e 50 dB: níveis recomendados em escritórios coletivos, recepções e salas de espera
  • 50 e 55 dB: níveis recomendados para centrais de telefonia (call centers).